Saiba como foi a negociação de acordos do Itaú

Um longo dia de negociação. Assim foi esta quarta-feira(09) para a Comissão de Organização de Empregados do Itaú. Em São Paulo, a COE se reuniu com representantes do banco para discutir a renovação de Acordos específicos, entre eles o de Teletrabalho, o Programa Complementar de Remuneração, o Bolsa Educação e o de parcelamento da dívida de adiantamento emergencial.
Em relação ao Programa Complementar de Remuneração (PCR), a boa notícia é que o banco se comprometeu a manter o Programa.

O valor ainda depende da divulgação do balanço do Itaú prevista para ser realizada ainda esta semana. A partir dos dados, será encaminhada uma proposta para negociação. O mesmo acontecerá com a Bolsa Educação.

No que diz respeito ao Teletrabalho, foi discutida a proposta de alteração da ajuda de custo que será avaliada pelas Federações e Sindicatos.

Ainda na negociação de hoje, foi apresentada uma nova minuta para parcelamento da dívida de adiantamento emergencial. Os representantes da COE reforçaram a importância de evitar que bancários que aguardam perícia do INSS por longo prazo e têm seus pedidos indeferidos tenham o desconto integral de seus salários, uma situação que tem levado os(as) empregados(as) ao endividamento e ao desespero.

A Comissão de Organização de Empregados vai avaliar os encaminhamentos para dar andamento às negociações, como explica Maria Izabel, representante do Sindicato dos Bancários Rio e da Federa-RJ na COE.

“Foi uma negociação exaustiva, já que os Acordos têm diversos detalhes importantes. Agora, vamos levar o que foi apontado para avaliação das diretorias das entidades sindicais e voltaremos à mesa de negociação. É um processo longo, mas importantíssimo para garantir avanços e melhores condições para os bancários e bancárias do Itaú”, afirma.

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