Ato nas agências do Bradesco informam aos/às bancários/as sobre o ofício enviado pela Federa-RJ e sindicatos da base cobrando reunião com o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para solicitar medidas para interromper a política do Bradesco de demissões e fechamento de agências.
O documento foi enviado no dia 5 de novembro pela Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ).
Leia o ofício na íntegra abaixo!
Rio de Janeiro, 5 de novembro de 2024
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro,
Por meio deste ofício, manifestamos nossa denúncia sobre a grave conduta do Banco Bradesco, cujas práticas têm acarretado significativos prejuízos ao Estado do Rio de Janeiro e à nossa população O banco vem impondo um processo acelerado de extinção de agências físicas em nosso Estado e, como se não bastasse, tem retirado de suas unidades em funcionamento os caixas eletrônicos, se negando assim a atender a população. Tal prática tem prejudicado toda a sociedade fluminense e, em especial, os idosos e os mais pobres.
Lembramos ainda, que esta situação afeta e prejudica também os cerca de 450 mil servidores públicos de nosso estado, visto que o Bradesco é a instituição bancária responsável pelo pagamento do funcionalismo estadual e o banco não tem prestado serviços e atendimento digno aos seus clientes e usuários. Tal processo de reestruturação do setor mais lucrativo do país, e não enfrenta crise econômica, tem contribuído também com a elevação do desemprego no estado do Rio de Janeiro.
O Bradesco demitiu, neste ano de 2024, mais de 300 funcionários no nosso estado. A continuidade de uma política de redução de postos de trabalho. Em 2023, 347 bancários haviam sido dispensados pela instituição, o qual é o segundo maior banco privado do Brasil. Diante desta situação, pedimos ao governo estadual medidas para garantir o atendimento digno a toda população nas unidades do Bradesco, o que é um direito básico dos consumidores de serviços e produtos bancários e fundamental responsabilidade social que o sistema financeiro constitucionalmente precisa exercer na prática.
Solicitamos apoio também para evitar que o banco continue a trazer prejuízos para o emprego e, consequentemente, para a economia do Estado do Rio de Janeiro causados por este processo de demissões Aguardamos, com a maior brevidade possível, uma resposta e providências governamentais para enfrentar este problema que traz prejuízos à população e ao nosso Estado.
Atenciosamente, Júlio Cunha Presidente em exercício da Federa-RJ – Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro, entidade que reúne os sindicatos dos bancários e bancárias dos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Campos dos Goytacazes, Sul Fluminense, Petrópolis e Teresópolis