Conferência Estadual: Conjuntura Econômica

Conjuntura econômica, balanço dos bancos e o financiamento ao desenvolvimento regional. Esse foi o tema da palestra do economista do Dieese, Fernando Amorim qu


e abriu a segunda parte da Conferência Estadual dos Bancários e Bancárias na tarde deste sábado, 14/8.

Além de ressaltar os enormes lucros dos bancos privados mesmo durante a pandemia, o economista destacou a urgência e necessidade de estancar o desmonte dos bancos públicos, dado principalmente a presença deles no interior dos estados, como únicas instituições financeiras para atender à população. Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ, lembrou que “Não interessa aos bancos privados servir à população com menor poder aquisitivo, nem oferecer créditos com taxas mais baixas. Mesmo trabalhando com a lógica dos bancos privados, os bancos públicos precisam atentar para o seu caráter de desenvolvedor de políticas públicas”.

Após o debate teve início a aprovação das propostas que serão levadas para a Conferência Nacional nos dias 3 e 4 de setembro. Entre elas estão medidas em defesa do emprego, da saúde e dos bancos públicos. Foi aprovada ainda a participação nas manifestações dos dias 18 de agosto e 7 de setembro, a constante defesa da democracia, nota de repúdio contra o banco Santander por desrespeito à democracia e ao movimento sindical, além de fortalecer cada vez mais o grito Fora Bolsonaro.

Finalizando a Conferência, foram eleitos 122 delegados e delegadas que fazem parte dos Sindicatos dos Bancários de Campos dos Goytacazes, Niterói, Petrópolis, Rio de Janeiro, Sul Fluminense e Teresópolis que irão representar a categoria bancária de suas bases na Conferência Nacional.

“A primeira Conferência Estadual organizada pela nova Federação do Rio de Janeiro, a Federa-RJ, foi uma demonstração de união e organização da categoria, com ampla participação e reflexões importantes sobre nossos desafios. Os sindicatos filiados vão à Conferência Nacional mais fortes”, afirma Adriana Nalesso.

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