Salário para sustentar a família com conforto, compatível com a especialização do trabalho bancário; Participação nos lucros e resultados que reflita a contribuição dos trabalhadores para o sucesso das empresas; Garantia no emprego; Fim das metas abusivas e do assédio moral, que hoje é generalizado; Combate implacável ao assédio sexual.
Quotas raciais e sociais nos concursos para os bancos públicos; Promoções igualitárias, sem discriminação de gênero, raça, orientação sexual etc; Critérios objetivos para promoções e comissionamentos; Quotas raciais e de gênero nas direções das empresas.
Liberdade e autonomia sindical, com representação de todos os trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro; Garantias para o exercício da representação; Presença ativa do sindicato dentro dos locais de trabalho; Eleições limpas, minimizando a influência do poder econômico; Construção de alternativas eleitorais no campo democrático e popular.
Os bancos, todos eles, estão se utilizando da nova legislação para atuar em plataformas digitais onde o/a trabalhador/a, assim como o/a motorista do Uber, paga para trabalhar ao acessar a plataforma, assumindo todos os custos e riscos do exercício profissional. Nossa luta é para combater a precariedade do trabalho bancário e ampliar direitos para a parcela que trabalha para instituições financeiras sem direitos, como: plano de saúde, auxílios-refeição e alimentação; PLR, complemento salarial em caso de afastamento, INSS e férias.
É necessário regulamentar o sistema financeiro que defendemos. As alterações feitas pelo Banco Central no governo anterior, sob a alegação de “liberdade econômica”, mostram a fragilidade de uma regulação que pode causar prejuízos à sociedade e ao Estado brasileiro. Essas instituições não contam com agências físicas de atendimento e não têm que cumprir as regras de um banco, porque, de acordo com sua classificação e a “liberdade econômica”, são instituições de pagamentos, fintechs e financeiras.