A Federa-RJ promoveu uma live nesta terça-feira, 3/9, explicando a proposta negociada do Acordo Coletivo e expondo como foi todo o processo de negociação com a Fenaban que representa os cinco maiores bancos do país.
Com a presença dos presidentes dos sindicatos filiados à Federação: Rafanele Alves (Bancários de Campos), Jorge Antônio (Bancários de Niterói), Sávio Barcelos (Bancários de Petrópolis), José Ferreira (Bancários do Rio e também membro do Comando Nacional), Júlio Cunha (Bancários do Sul Fluminense), Claudio Mello (Bancários de Teresópolis), além da técnica do DIEESE, Millena Alves e Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ. Todos defenderam a proposta e indicaram o sim para a aprovação na assembleia que começa nesta quarta-feira, (4), às 20 horas e vai até quinta-feira, (5), às 20 horas, pelo sistema Vote Bem.
“Vivemos momentos de grandes transformações no sistema financeiro. É bom lembrar que apenas 2% de todas as negociações bancárias são realizadas em uma agência física. Qualquer mobilização é prejudicada pelos serviços online. Bancárias e bancários vão sofrer pressão para trabalhar de casa ou em outras agências. Basta um computador. Não podemos arriscar perder a grande conquista que é nossa Convenção Coletiva Nacional, que vale para todo o país”, reiterou Adriana.
A presidenta da Federa-RJ deixou claro através de gráficos e tabelas o ganho real para 2024 e 2025 e os avanços nas cláusulas sociais como: igualdade salarial entre homens e mulheres, uso do nome social de pessoas LGNTQIA+, abono de ausência para conserto ou reparo de próteses para PCDs, inserção de mulheres na área de tecnológica e TI, instauração de Comitê de Gestão de Crise em situações de calamidade, entre outros importantes avanços.
Os presidentes dos sindicatos foram unânimes em defender a aprovação da proposta. José Ferreira, que também faz parte do Comando Nacional com Adriana, destacou a dificuldade de negociar com o sistema econômico do país.
“A Fenabam veio com uma estratégia separatista. Queria dividir os bancários e isolar os bancos públicos para garantir a negociação dos três maiores bancos. A intenção era acabar com a nossa Convenção Coletiva e passar a ter uma segmentação da categoria. Isso não vamos aceitar!”, afirmou o presidente do Bancários Rio.
Assim que terminou a apresentação do Acordo Coletivo, começaram as explicações sobre as propostas específicas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica.
Rogério Campanate, diretor do Sindicato dos Bancários Rio, membro da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa destacou os ganhos nas cláusulas sociais como: opção de reembolso do valor na inexistência de transporte público, não obrigatoriedade do adiantamento de salário férias, cessão dos 60 dias da prorrogação da licença-maternidade para o pais, se tiver interesse da mãe, prazo de compensação de horas para seis meses, inclusive negativa, entre outros itens.
Em seguida, foi a vez de Rita Mota, diretora do Sindicato dos Bancários Rio e membro da Comissão dos Empregados do Banco do Brasil, apresentar a proposta do BB. Entre as cláusulas acertadas estão: criação de novas funções com priorização para os caixas e assistentes atuais, possibilitando aumento salarial superior ao reajuste da categoria; ampliação do trabalho remoto institucional (TRI), entre outros importantes avanços.
Bem, agora é com você bancária e bancário. Se informe ao máximo, reveja a live, converse com companheiros(as), procure o seu sindicato para tirar todas as dúvidas. Vote certo. É o seu futuro.
Votação pelo sistema Vote Bem a partir das 20 horas de hoje,4, até às 20 horas de quinta-feira, 5/9.