Eleger Lula presidente foi consenso nas falas de abertura da 24ª Conferência Nacional dos Bancários. Em todos os discursos a eleição de outubro foi considerada a mais importante em muitos anos no país.
Em sua saudação, Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ – Federação das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro, destacou a luta dos bancários e a participação da sociedade na busca de um Brasil melhor.
“A categoria dá exemplo de organização, de luta e resistência. Apesar de todas as tentativas de retirar direitos, mostramos que é possível resistir”. Ela também afirmou que é missão de todo a sociedade buscar um país melhor “Precisamos falar para além de nós mesmos, precisamos dialogar com a sociedade que não é esse o mundo do trabalho que a gente quer. Um outro Brasil é possível. E depende de nós para reeleger um presidente que é respeitado no mundo. É com Lula presidente que vamos virar esse jogo e devolver a nossa soberania”.
Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro, também lembrou da responsabilidade de resgatar um Brasil melhor.
“Somos 99% e este Brasil é de todas, todos e todes e essa categoria, que consegue tantas vitórias, pode contribuir com a mudança deste país, pois a gente quer ser feliz e queremos ver o outro feliz também. Para isso temos que trabalhar todos os dias e debater o Brasil que a gente quer. Fazer nosso papel nas redes e nas ruas”, enfatizou.
Até domingo várias mesas irão debater temas que norteiam o mote da Conferência: Um país + justo pra gente, este é o Brasil que a gente quer. Além disso os delegados irão votar e definir a minuta de reinvindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2022.
As decisões foram tomadas nas Conferências Estaduais, Congressos e Encontros de bancários e bancárias de bancos públicos e privados de todo o país.
Este ano a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária completa 30 anos e a presidenta da Contraf-CUT destacou que a missão da Conferência é fazer um bom plano de luta.
“Precisamos sair vitoriosos em todas as nossas batalhas para acabar com a fome, o desemprego, a precarização a entrega do nosso patrimônio, a concentração de renda e as desigualdades”, disse Juvandia.
Os trabalhos da Conferência que está sendo realizada de forma híbrida, recomeçam na manhã deste sábado e vão até domingo.