O Seminário sobre 80 anos da CLT foi um momento rico em reflexão e aprendizado. Hoje (25/05), pela manhã, no IFCS, foi realizado debate sobre a regulação do trabalho frente ao projeto neoliberal. A mesa, formada por mulheres e negros, contou com a presença da presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso; do técnico de planejamento e pesquisa do IPEA, Antônio Teixeira; da docente em Direito do Trabalho da UFJF, Karen Artur; da doutora em Políticas Públicas e Formação Humana, Maria Cristina Rodrigues; e do presidente da Federação Livre de Telecomunicações, Luís Antônio Silva.
Em pauta, Reforma Trabalhista, a perspectiva neoliberal, o fascismo e a desorganização do mundo do trabalho. Outro ponto abordado foi o papel do STF na desconstrução das relações de trabalho, em que a palavra “eficiente” é hipervalorizada.
Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ, aproveitou a oportunidade para falar sobre a realidade da categoria bancária.
“Conseguimos preservar nossos direitos e agregar mais, como por exemplo a regulação do home office que garantiu à categoria os mesmos direitos como se estivessem no presencial além do direito a desconexão, auxílio home office e fornecimento dos equipamentos. No entanto, os impactos das novas tecnologias atingem os bancários e bancárias diretamente e extinguem postos de trabalho”, contou.
De olho no futuro, a mesa apontou que é importante fortalecer as centrais e o movimento sindical.
Nesta linha, Adriana explicou que existe uma proposta construída com as centrais sindicais acerca de uma contribuição negocial discutida e deliberada em assembleia como no exemplo dos bancarios. Além do fortalecimento das negociações a partir de organização por ramo de atividade.